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SEXUALIDADE COMO ALEGRIA

Sexualidade como Alegria

Quase na totalidade das vezes quando ouvimos ou lemos a palavra sexualidade pensamos na relação sexual genitalizada. Mas a sexualidade é mais do que isso. É um conjunto de experiências que produzem satisfação e prazer de uma forma geral. É uma energia vital também chamada de libido que nos serve para o amor, esporte, pesquisa e todos os comportamentos que nos proporcionam prazer e satisfação.

Sábado passado tive uma dessas experiências prazerosas - a alegria. A partir da iniciativa do amigo Flavio Salles, foi organizado o  primeiro baile dos ex alunos do Colégio Salesiano de Vitória.....40 anos depois...um bando de cinquentões que ao som das músicas de varias épocas explodiram em alegria, abraços, fotos, fofocas antigas e com uma energia de fazer inveja a qualquer jovem de 20 anos. Tudo bem que na tentativa de certos passos de dança a artrose prejudicava, o nervo ciático gritava, mas nada desviava o foco que era o Encontro de amigos e a construção de novos. A sexualidade estava em todos, na transpiração, no cantar, no pular e risos... Muitos risos...

Danças lentas de rostos colados trouxeram beijos esperados e desejados. Casais que na rotina do casamento tiveram a oportunidade de esquentarem seu amor meio morno a ponto dos olhos faiscarem como as luzes da pista de dança.

Casais de namorados envolvidos nessa atmosfera transmitiam a todos que os vissem o amor, o tesão e a simplicidade de amar. Beijos felizes invadiam esses encontros.

Mulheres que gostam de dançar  contrario a seus parceiros, ensaiavam danças com os amigos sob o olhar cúmplice de quem sabe da segurança de seu amor. E tudo isso comunicado com um sorriso, beijos mandados no ar... “Enfim, estou aqui com você!".

Se após esse baile houve encontro sexual genitalizado, parabéns a quem o teve, mesmo após tanto suor e desgaste físico, afinal todos estão na meia idade e a resistência física não é prerrogativa de todos. Cada um ama de sua forma mesmo sem o sexo propriamente dito. Aliás, o sexo sem a alegria do olhar, do riso, da cumplicidade e da confiança nada mais é do que um encontro de carne, uma troca de fluidos. Penso que somos muito mais que isso.

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