Carlos Boechat
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SEXO COM AMANTE

“Tive algumas relações extraconjugais e fiquei impressionada como é mais interessante do que a com o meu marido. A culpa é grande e admito que após esses eventos minha relação com meu marido melhorou muito. Por quê?” (mulher 42 anos).

 

Há ditado popular que diz: “a  goiaba do vizinho é sempre mais gostosa do que a nossa” . E acrescento que às vezes a goiabeira pode ser a mesma, mas a goiaba difícil de pegar se torna a mais cobiçada. Coisa de humanos. Gostamos de desafios, do risco, da aventura. Parece que atingir uma meta nos traz sensações de satisfação, poder e melhora nossa estima.

Na questão sexual passa por algo semelhante. Após anos de casamento, fazendo sexo com a mesma pessoa, geralmente no mesmo lugar, sem novidades ou desafios a frequência tende a diminuir passando a prática sexual acontecer quando a carência está grande ou o medo de perda se torna presente. Há pessoas que fazem sexo pela obrigação do casamento, como cuidar da casa ou fazer a manutenção familiar.Com certeza, esse sexo não é gostoso nem interessante.

Quando se tem a oportunidade de ser desejada (o), seduzido e por fim ser tocado por uma pegada diferente é claro que as sensações e sentimentos ficam hiper excitados. O controle moral e religioso deu espaço para a experiência, para o novo, para medos e aventuras. Sair escondida, criar álibis, arrumar-se especialmente, perfumar-se e depilar-se fazem toda a diferença para o encontro. O coração bate apressado a cada ligação do celular, visitar e-mails ou redes sociais vira compulsão diária, em busca de um “olá” ou a marcação do encontro. Tudo é intenso, excitante.

Dessa forma o sexo tende, não necessariamente, a ser também intenso. A excitação sexual abundante e rápida resultando em orgasmo sem precedentes. Parece que o mundo parou, que não há mais hora, que não há mais nada. Se o mundo acabasse agora, estaria de bom tamanho.

Agora, experimente encontrar com frequência semanal, assuntos irão permear o encontro sexual, as diferenças de crenças e interesses aparecerão e a magia dos primeiros encontros se tornarão apenas reais.  Pode ser que continue a ser agradável, mas provavelmente menos intenso.  Se resolver casar com seu amante, o risco de não dar certo será grande. Afinal não se conhecem o suficiente, a intensidade vivida impede de ver a realidade e a insegurança da infidelidade marcará essa relação. Afinal, os dois são espertos traidores. Como então manter a confiança?

Que tal transformar seu parceiro (a) em seu amante? Que tal combinar encontros secretos, horários diferentes, roupas insólitas, locais impensados? Que tal ver filmes e livros que forneçam ideias de novas posições, brincadeiras ou fantasias?

Que tal serem livres na alma mesmo sendo casados? 

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AMP
12/02/2016 12:51:41
Minha esposa com o colega de trabalho
Casado a 5 anos, sempre vivi um casamento com muita confiança. Sempre fui carinhoso e fazia questão de demonstrar que ela era importante em minha vida, principalmente em público.
Como não tivemos pai em nossa infância, sempre pensamos em filhos, e supri-los do amor de uma família completa, juntos.
Em abril de 2015, decidimos em termos o nosso filho, da forma mais saudável possível. Acontece, que nesse período, em um estágio bem avançado de nosso planejamento, descobri mensagens no celular da minha esposa e resolvi ir mais a fundo na história que estava presenciando, e não querendo acreditar.
Infelizmente ela não conseguiu esconder por muito tempo, e admitiu o envolvimento com outra pessoa de seu trabalho, logo nesse momento tão importante pra nós dois.
Enfim, até agora não consegui aceitar esse fato, principalmente por ter acontecido justamente na geração de um filho.
Ela alega ego e fraqueza, porém não entendo esse misto de desejo por outro que tanto queria ser mãe de um filho meu.
Não consigo parar de pensar nesse fato, já que nunca tivemos problemas com sexo, e eu sempre a procurava, e, pelo contrário, ela queria sempre no momento dela e do jeito dela. Só que agora ela quer o tempo todo, mostrando uma pessoa que não era.
Enfim, que faço? Perdão ou separação?
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