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Sobre Carlos Boechat Filho

A atuação do Sexólogo na sociedade contemporânea.

 

Mudei-me para Brasília na década de 60 com minha família.

Segundo filho de três irmãos, com o nome de Carlos Boechat Machado Filho, nasci em Alegre em 1961, Filho de Carlos Boechat Machado e Alda Carvalho Machado; graduei-me em Psicologia pelo UNICEUB (Centro Universitário de Brasília - DF) no ano de 1984.

Após a graduação dei continuidade aos estudos especializando-me em “Metodologia do Ensino Superior” no UNICEUB, “Sexualidade Humana” pela Universidade Gama Filho no Rio de Janeiro e “Terapia Sistêmica de Casais e Família” cursado na Faculdade de Direito de Vitória, além de credenciar-se como Terapeuta Sexual e Educador Sexual pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRSH) e pelo Instituto de Terapia e Pesquisas Clínicas de Brasília (ITPC).

Em 1997 me formei em Gestalt-Terapia, cursado no Instituto Gestalt do Espírito Santo e no ano de 2003 conclui, na UFES, o Mestrado em Psicologia Social tendo abordado o tema "Representação Social e Práticas Afetivas Masculinas".

 

O constante exercício de atendimento a clientes, a publicação de livros e elaboração de capítulos de outros, participação em congressos com apresentação de trabalhos, artigos permanentes publicados em jornais, contratado como professor de ensino médio e superior nas redes pública e privada da Grande Vitória, além de palestrante nos mais diversificados eventos.

 

Voltando aos seus esclarecimentos Carlos Boechat Filho informa que: “Estudos sobre o comportamento sexual e suas diferenças eram o foco naquele momento.

A medicina, mais que a religião, empregava rótulos para determinar o que era normal, entendendo como anormal tudo que considerasse ser nocivo à saúde. As religiões acrescentaram ao classificado como anormal o peso da culpa e da iniquidade contidas no conceito de pecado. A prática do sexo era aceita dentro dos preceitos religiosos, única e exclusivamente, com a finalidade de procriação.

Com o decorrer do tempo surgiram pesquisadores que contestaram as categorias então constituídas e, através de uma pesquisa mais ponderada foi mudado o critério de anormalidade e desmistificado o que era doença e o que caracterizava saúde, embora a conceituação de pecado quanto às práticas sexuais tenha continuado a mesma.”

 

Em relação à Ciência da Sexologia o Sexólogo esclarece: “Contemporaneamente ela estuda todos os comportamentos sexuais humanos com o objetivo de compreendê-los fora dos conceitos do dito anormal. Para nós, profissionais da especialidade, tudo o que é humano é considerado normal desde que consentido e aceito por aquele que o pratica e sente.

 

Como tudo na vida, os estudos relacionados à sexualidade têm a sua dinâmica! Se na década de 20 afirmava-se que a masturbação levava à loucura, na década seguinte podia já não ser assim considerada. Portanto não podemos afirmar, categoricamente, o que é certo e errado, mas procurar compreender que indivíduos influenciados no tempo/espaço por culturas diferentes podem vir a ter comportamentos sexuais diversos. No Brasil esta ótica teve seu início entre médicos, mais especificamente ginecologistas e obstetras que, com a participação de uns poucos psicólogos, deram início ao estudo das disfunções sexuais femininas e, posteriormente, masculinas.

 

Seus estudos abrangem todos os fenômenos sexuais como a homossexualidade, questões de gênero, parafilias (taras), compulsividade sexual e a terapia sexual que tem como objeto o tratamento das disfunções sexuais que podem ser masculinas (ejaculação precoce, perda da ereção e do desejo) ou femininas (anorgasmia, vaginismo – contração espasmódica do músculo constritor da vagina, dispareunia – dor na relação – e perda do desejo sexual).

Tais problemas são tratados através de técnicas de abordagem apresentadas ao indivíduo ou ao par tendo-se, antes, o cuidado de verificar a ausência de dificuldades de origem orgânica. Na prática clínica a melhora é significativa e ocorre em tempo relativamente curto se comparada à prática psicanalítica que pode levar anos para equacionar uma questão dessa natureza. Contudo, há casos em que a gênese do problema sexual apresenta-se tão oculta que se torna necessário trabalhar questões psicológicas profundas antes de se tratar o problema apresentado pelo cliente. 

 

Nestes casos a diferença entre um sexólogo que tem formação médica e outro com formação psicológica torna-se marcante.

O médico não é habilitado para a realização deste tipo de tarefa ficando apenas no emprego da técnica sexológica sem que venha a tratar o sujeito como um todo, constituído de corpo físico e mente. Mesmo assim sua intervenção é bastante útil para a solução de determinados problemas uma vez que, no Brasil, os médicos, diferentemente dos psicólogos, participam tanto do sistema público de saúde quanto podem ser conveniados aos planos privados.

 

Algumas prefeituras contratam psicólogos, sendo um para cada posto de saúde o que impossibilita um atendimento de qualidade à população e nos planos privados a figura do psicólogo é quase inexistente, excetuando-se as grandes empresas que possuem seus próprios sistemas de saúde.

 

A atuação do Sexólogo se dá, também, em escolas, levando conhecimentos, minimizando os tabus e preconceitos através de palestras dirigidas aos jovens alunos e a seus pais ou responsáveis, professores, etc, podendo, por tal meio, modificar conceitos arraigados no discernimento comum e que são tão nocivos à felicidade e à saúde sexual e reprodutiva dos indivíduos.”

Ao terminar de ler a sua exposição ficou-me a nítida impressão de que o sucesso do Sexólogo Carlos Boechat Machado Filho se deve tanto à sua constante atualização profissional quanto ao seu didatismo ao abordar o tema que lhe foi proposto, assim como a maneira simples e aberta com que, com certeza, atende os seus clientes, percebida por mim através da forma segura, constante e atenciosa com que retornou suas respostas às minhas variadas indagações, feitas tanto com a finalidade de melhor me posicionar em relação às suas atuações profissionais quanto de levar informações mais claras e adequadas aos leitores.

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Trechos da reportagem do Jornal “A Palavra” Alegre, ES

Junho de 2010. Nº 155 - Autor: Mauro Lúcio Starling

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